
Quase tão antiga quanto o Brasil, a cachaça foi uma conseqüência natural da implantação da agroindústria do açúcar pelos colonizadores portugueses. Sua produção em Paraty, por diversas vezes proibida em vão, foi de tal modo bem sucedida que a cidade, já em 1600, exportava pinga para a Europa e chegou a ter, no final do século XVII, cerca de 160 engenhos de aguardente em pleno funcionamento.
Em Paraty existem atualmente sete engenhos produzindo aguardente de excelente qualidade e de forma totalmente artesanal. Mais que uma real contribuição para a economia do município, que hoje tem na industria do Turismo sua principal fonte de recursos, a pinga significa muito para a comunidade paratiense.
As características inalteradas de seu processo artesanal de fabricação representam o sentimento de perseverança, de reverência ao tempo, de apego às tradições de um passado de glória e, do mesmo modo, seu conteúdo libertador remete à essência da vida caiçara, cujo despojamento e sensualidade provocam um estado de embriaguez capaz de nos envolver para sempre.
O Festival da Pinga é realizado no Centro Histórico de Paraty, na Praça da Matriz o evento é aberto ao público.
Com barracas dos alambiques locais e barracas de alimentação, uma estrutura de palco é montada onde os shows serão realizados. Durante o dia tem teatro de rua. A cidade de Paraty já linda e nesses eventos a cidade fica lotada de gente bonita, alegre, além do festival a galera curte a cidadezinha de boneca. Tem uns bares como Cervejaria Caborê, Paraty 33, Alguimia dos Sabores, entre muitos outros.
Vale a pena conferir.